PSOL, udenismo de esquerda e o clichê de direita "Dilma terrorista"

Um dos responsáveis pela leva da eleição de 2006 para o segundo turno entre Alckmin(PSDB) e Lula(PT), o PSOL, na época com a então candidata Heloísa Helena, volta a atacar de arauto da ética no Brasil e a repetir clichês da oposição para denegrir a imagem da candidata petista.

O PSOL diz fazer oposição séria pela esquerda ao governo, mas há quatro é este o tipo de oposição irresponsável e vazia, calcada em uma suposta "superioridade moral", que o PSOL faz ao entoar o coro do PIG e da direita raivosa do país repetindo seus clichês anti-Dilma.

Do Terra

SE: Candidata do Psol chama Dilma de "terrorista" em debate
29 de setembro de 2010 • 02h18 Comentários

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Reduzir Normal Aumentar Imprimir Viviane Paixão
Direto de Aracaju
No debate dos candidatos ao governo de Sergipe desta terça-feira (28), Avilete Cruz (Psol) acusou Dilma Rousseff, candidata petista à presidência, de ter "um passado de terrorismo político, que declaradamente participou de seqüestros e assassinatos".

Seu adversário Marcelo Déda (PT) se prontificou a defender Dilma, ressaltando o fato de que o Psol, como um partido de esquerda não deveria levantar calúnias contra uma "lutadora social, que resistiu ao regime militar chamando-a de socialista".

"É inaceitável que a calúnia e agressão se transforme em bandeira política de quem diz que quer governar o Estado de Sergipe. É inaceitável que as pessoas transformem um debate como esse, que busca discutir o futuro do nosso Estado em um instrumento para agressão gratuita, para xingamento, para baixarias", retrucou.

Repetição de confrontos
Marcelo Déda (PT), João Alves Filho (DEM) e Avilete Cruz (Psol), os três únicos candidatos de partidos com representação na Câmara Federal, passaram o restante do debate se limitando a repetir discursos e ataques já vistos em outros encontros.

Candidato à reeleição e líder nas pesquisas, Marcelo Déda foi alvo de ataques e críticas. João Alves voltou a afirmar que o petista não iniciou a construção de uma escola sequer, seja na época de prefeito de Aracaju ou já como governador de Sergipe.

"As duas únicas escolas que Déda entregou foram obras do Governo Federal. Está confundindo construção com reformas. Eu construí mais de cem", afirmou João Alves, depois de pedir ao petista para citar pelo menos três unidades construídas por ele. Em resposta ao candidato do DEM, Marcelo Déda citou cinco construções, em bairros carentes da capital como Santa Maria e Bugio.

Déda voltou a questionar João Alves sobre o fato de ele ter abandonado as as rodovias sergipanas, quando governador do Estado. O candidato democrata rebateu. "O senhor construiu 46 quilômetros de estradas. Quanto a reformas, concluiu 178 quilômetros. Eu fiz mais de 200 quilômetros de recuperação de estradas", disse João. O democrata ironizou ainda a Rota do Sertão, maior reforma de estradas feita pelo governo Déda: "Metade dela foi construída pelo governador Augusto Franco. A outra metade foi construída por mim. O difícil não é recuperar estradas. O difícil é fazer".

Quando o assunto foi o turismo, a disputa entre os dois candidatos melhor colocados nas pesquisas se resumiu ao número de hotéis construídos na gestão de cada um. Em outro momento, João Alves Filho comentou que foi impedido de entrar no Hospital de Urgências de Sergipe e deu ao candidato da situação o direito de resposta. Déda esclareceu que o representante do DEM foi proibido, pela justiça, de tentar invadir o maior hospital público de Sergipe para fazer campanha política, fato que causou grande repercussão no Estado.

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