Do BOL
SÃO PAULO - A classe D está colocando o turismo na sua cesta de consumo. Esta é a constatação de pesquisa realizada pela agência de viagens on-line ViajaNet. Esse segmento da população já representa 35% dos e-consumidores da empresa.
Segundo o levantamento, os consumidores que compraram passagens nos últimos nove meses na agência têm renda de dois a cinco salários mínimos. E o tíquete médio deles é maior que o da internet brasileira.
“O aumento do poder aquisitivo, do acesso ao crédito, aliados aos baixos preços das tarifas e opções de parcelamento propiciaram esta mudança de comportamento”, avaliou, por meio de nota, o sócio fundador do ViajaNet, Alex Todres.
Ainda dentre os clientes da agência, a classe C representa 28%. E as classes A e B juntas também têm o mesmo percentual de representatividade, de 28%. Já a classe E ficou com 9% de representatividade.
Para Todres, grande parcela dos consumidores que utilizaram o serviço da agência deve ter viajado pela primeira vez de avião.
Programação
Os dados ainda mostram que grande parte dos e-consumidores que pertencem à classe D e que compraram passagens pela agência não tem o hábito de programar sua viagem, já que 70% deles compararam pacotes e passagens para viajar em até um mês.
Segundo o levantamento, 60% deles parcelaram suas compras no cartão de crédito, usando as opções das próprias companhias aéreas. “Acreditamos que preço virou commodity, ou seja, o cliente não compra mais apenas pelo menor valor, mas pela experiência vivida durante a compra”, ressalta o outro sócio fundador da agência, Bob Rossato.
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